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quinta-feira, abril 06, 2006 |
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Mulher Difícil
O rapazinho da recepção, não agüentando a curiosidade com os barulhos, murmúrios, unfs, arghs, ais e aís que vinham da suíte do casalzinho em lua-de-mel, encostou o ouvido na porta: — Posso agora, benzinho? -- pedia o noivo. Nenhuma resposta. A voz do noivo cada vez mais angustiada seguia no mesmo refrão, madrugada adentro: — E agora, benzinho, posso agora? Nada, nenhuma resposta. Quase dia claro, um último apelo: — Deixa, benzinho, deixa agora. — Está bem, está bem, pode tirar! |
posted by Patrícia C. Makiyama @ 7:42 AM |
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